QUEM DESCOBRIU A FOSSA DAS MARIANAS?

A Fossa das Marianas, localizada no Oceano Pacífico Ocidental, é o ponto mais profundo conhecido da Terra. Medindo aproximadamente 11.000 metros de profundidade, o abismo representa um mistério fascinante e um desafio para a exploração humana. Mas quem foi o pioneiro que desceu primeiro às suas profundezas sombrias?

A Expedição Challenger (1872-1876)

A primeira tentativa documentada de medir a profundidade da Fossa das Marianas foi conduzida durante a Expedição Challenger, liderada pelo capitão George Nares. Usando uma linha de sonda, a tripulação do HMS Challenger conseguiu atingir uma profundidade de 8.184 metros no ponto mais profundo da fossa. Esta descoberta marcou um avanço significativo no conhecimento das profundezas oceânicas, mas ainda estava longe da verdadeira profundidade do abismo.

A Expedição Galathea II (1951)

Quase um século depois, a Expedição Galathea II, liderada pelo capitão Anton Bruun, retornou à Fossa das Marianas com equipamentos mais avançados. Usando um sonar, a equipe mediu uma profundidade de 10.863 metros, estabelecendo um novo recorde para o ponto mais profundo do oceano.

A Expedição Trieste (1960)

Em 23 de janeiro de 1960, a história foi feita quando o batiscafo Trieste, pilotado pelo tenente da Marinha dos EUA Don Walsh e pelo explorador suíço Jacques Piccard, desceu à Fossa das Marianas. Eles alcançaram uma profundidade recorde de 10.911 metros, tornando-se os primeiros humanos a testemunhar o ponto mais profundo da Terra.

Explorações Posteriores

Desde a expedição Trieste, foram lançadas inúmeras outras missões para explorar a Fossa das Marianas. Em 2012, James Cameron tornou-se a primeira pessoa a fazer uma descida solo ao fundo da fossa em seu submersível Deepsea Challenger. Expedições mais recentes, usando robôs autônomos, forneceram novos insights sobre o ecossistema único e as estruturas geológicas do abismo.

Legado e Significado

A descoberta e exploração da Fossa das Marianas revolucionaram nossa compreensão das profundezas oceânicas. A expedição Trieste de 1960 foi um triunfo da engenharia e da coragem humana, enquanto as missões subsequentes expandiram nosso conhecimento sobre um dos ambientes mais extremos e misteriosos da Terra.

O abismo continua a atrair exploradores e cientistas, que buscam desvendar seus segredos e entender sua importância para o equilíbrio ecológico global. A Fossa das Marianas serve como um lembrete da vastidão e complexidade do nosso planeta, inspirando admiração e incentivando a contínua exploração do mundo aquático.

Perguntas Frequentes

1. Quem foi o primeiro humano a chegar ao fundo da Fossa das Marianas? Don Walsh e Jacques Piccard

2. Quando ocorreu a descida histórica? 23 de janeiro de 1960

3. Qual a profundidade máxima alcançada durante a expedição Trieste? 10.911 metros

4. Quem fez a primeira descida solo ao fundo da Fossa das Marianas? James Cameron

5. Que tipo de equipamento foi usado na expedição Trieste? Batiscafo Trieste

A Descoberta da Fossa das Marianas

A Fossa das Marianas, localizada no Oceano Pacífico ocidental, é o ponto mais profundo conhecido da Terra. Sua descoberta é atribuída a uma expedição realizada pela Marinha dos Estados Unidos em 1875.

A Expedição Challenger

Em 23 de dezembro de 1872, o HMS Challenger, um navio de exploração britânico, iniciou uma expedição científica de quatro anos ao redor do mundo. Liderada pelo capitão George Nares, a expedição tinha como objetivo estudar a composição e a vida do fundo do mar. Entre os cientistas a bordo do Challenger estava Charles Wyville Thomson, um zoólogo escocês especializado em invertebrados marinhos. Thomson foi o responsável por conduzir as dragagens e medições de profundidade ao longo da expedição.

A Descoberta da Fossa

Em 23 de março de 1875, enquanto cruzava o Oceano Pacífico ocidental, o Challenger realizou uma dragagem a uma profundidade de 4.475 braças (8.184 metros). A dragagem trouxe uma variedade de espécimes marinhos, incluindo limo e foraminíferos vivos. Ao analisar os dados da dragagem, Thomson percebeu que o fundo do mar havia caído abruptamente a uma profundidade extraordinária. Ele nomeou a área como “Challenger Deep” (Profundidade Challenger) e estimou sua profundidade em 4.540 braças (8.367 metros).

Confirmação e Nomeação

A descoberta de Thomson foi inicialmente recebida com ceticismo, pois a profundidade extrema desafiou a crença científica prevalente da época. No entanto, uma expedição alemã em 1899 confirmou a existência da Fossa das Marianas, estimando sua profundidade em 9.636 metros. Em 1925, o explorador norte-americano Reginald Aldworth Fessenden nomeou o ponto mais profundo da fossa como “Fossa das Marianas” em homenagem às Ilhas Marianas próximas.

Medições Precisas

Nas décadas seguintes, várias expedições foram realizadas para medir com mais precisão a profundidade da Fossa das Marianas. Em 1951, uma expedição da Marinha Real Britânica usou sonar para estimar a profundidade em 10.910 metros. Em 1960, Jacques Piccard e Don Walsh, em um batiscafo chamado Trieste, desceram ao ponto mais profundo conhecido da Fossa das Marianas, atingindo uma profundidade de 10.916 metros. Até hoje, essa continua sendo a única descida tripulada ao fundo da Fossa das Marianas.

Implicações Científicas

A descoberta da Fossa das Marianas teve implicações científicas significativas. Ela demonstrou que o fundo do oceano é muito mais profundo e complexo do que se acreditava anteriormente. A fossa também abriga uma variedade de vida marinha única, incluindo esponjas, peixes-fantasmas e camarões gigantes. Além disso, o estudo da Fossa das Marianas forneceu informações valiosas sobre a tectônica de placas, a distribuição de espécies marinhas e a evolução dos corais de águas profundas. A pesquisa contínua sobre a Fossa das Marianas continua a expandir nosso conhecimento sobre os ecossistemas marinhos e a história geológica da Terra.

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Опубліковано Максим на 08 04 2025. Поданий під Responder. Ви можете слідкувати за будь-якими відповідями через RSS 2.0. Ви можете подивитись до кінця і залишити відповідь.